domingo, 17 de setembro de 2023

JAILSON DO PÍFANO: Sua história e seu legado


Jailson da Hora Santos (Japaratuba-SE, 21 de Outubro de 1956 - 12 de Setembro de 2023) foi um músico, compositor, comerciante, agricultor e político brasileiro. Nasceu no povoado Encruzilhadas, filhos dos também agricultores Aguinaldo Pereira dos Santos e Josefa da Hora de Jesus. É pai do escritor Flávio Hora.

Biografia

Jailson viveu praticamente toda a infância em sua terra natal e desde os 8 anos de idade começou a trabalhar na roça para ajudar no sustento da família e já no início da juventude participava de novenas e festas da comunidade como tocador de pífanos, tradição herdada de tios e do avô materno, Seu Dóia ( apelido de Manoel da Hora de Jesus). Foi jogador de futebol do time de Encruzilhadas, foi líder sindical e apoiou diversos movimentos sociais.

No início da idade adulta viajou para São Paulo para trabalhar e honrar seus compromissos, em 1979. Antes disso, participou da histórica "Última Novena do Possão", no dia 13 de Dezembro de 1978, na casa de José Matilde, mais conhecido como Zé dos Possões, ex-vereador de Japaratuba.

Em 1985, estabeleceu-se em Encruzilhadas como principal comerciante. Em 1993, passou a residir também na sede do município, vindo a se instalar no bairro Rodagem vivendo do comércio, criando assim em 2001 sua empresa "JHS" que perdurou de 1993 até 2007.

Em 2004, candidatou-se a vereador pelo PTC, com o número 36113, adotando o nome de Jailson de Encruzilhadas, repetindo a candidatura em 2008 já pelo PSDC com o número 27555. Em ambos os pleitos não obteve êxito nas urnas, preferiu deixar a vida pública como ativista política, participando apenas nos bastidores como liderança local. Um dos seus principais objetivos era a criação de um "Centro de Atendimento ao Cidadão".

Em Fevereiro de 2005, com a crise do comércio em Japaratuba, mudou a loja para o povoado Várzea-Verde, onde manteve-se até o final de 2008. Nesse período, alugou um prédio no vizinho povoado Sibalde e manteve-se pessoalmente com a atividade comercial até o final de 2009, quando em 2010 sofrendo nova crise no mercado empresarial, no dia 17 de Abril de 2010 adentrou o MST - Movimento dos Sem Terra.

No MST foi líder de grupo mantendo influência por conta do conhecimento adquirido sobre a luta dos trabalhadores rurais e pela experiência com o trato da terra.

Depois de mais de um ano no MST, Jailson retornou ao povoado Várzea-Verde, reabrindo sua loja em uma área estreita, um "corredor" da sua recém aquisição de uma pequena área de terra na localidade. Logo depois, construiu uma estrutura maior que perdura até hoje. No final de 2015 passou por um tratamento médico de mais de 36 dias.  

Jailson foi considerado um divisor de águas no desenvolvimento da região, impulsionando a economia local e fomentando a geração de emprego e entusiasmando pessoas a voltarem  ao povoado pois agora já "tinham onde comprar as coisas".  Com isso, se firmou como comerciante desde 1985 até a sua morte, em Setembro de 2023.

Carreira Musical

Jailson aprendeu a tocar de ouvido através das novenas e festas da região, conforme ele mesmo contou. Além de tocar músicas folclóricas e já conhecidas compôs diversas outras. Seus parceiros foram seu irmão José da Hora ( Brisdo ), o amigo Brune ( Bruno Paulo ), seu tio Tati ( Norberto da Hora ) e os  amigos Gelvácio ( Vasso ) e por último Manoel. 

 Vasso e Jailson tocando em Festa de Reis/Japaratuba
Imagens: Flávio Hora


Era o Mestre da Banda de Pífanos de Geração em Geração, formação musical que surgiu  como principal animação das novenas e festas tradicionais da região de Japaratuba. Existente a mais de 100 anos foi iniciada pela família Hora, no Povoado Encruzilhadas, com o chamado Terno da Zabumba, antigo nome dado ao conjunto por causa do acompanhamento com instrumentos rústicos como o zabumba (tambor rústico), a caixa e o pífano (flauta transversal rústica). A banda era composta por no mínimo três pessoas.

As principais e mais famosas novenas são as realizadas durante a Quaresma culminando na de Sexta-Feira da Paixão e a de Santo Antônio em Junho. Todas realizadas na residência do Velho Dóia, antes no Sítio Varginha e hoje na casa de seu Aguinaldo, genro do velho (esposo de D. Caçula, filha de seu Dóia). Os mais conhecidos tocadores, em sua maioria, eram ou são filhos e netos do velho Dóia, como Tati (pífano) e Zé de Dóia, os netos Jailson, João de Zé de Dóia, Loló, Brisdo, Oliveira, além de parentes como Luís, Zé Paulo e os amigos Bruno Paulo (pífano), Pelado, Viado, Rael e Vasso. Após a morte dos filhos de seu Dóia a Banda continuou com os demais componentes, como Franklin, Ivanildo Souza, o Poeta Afamado (filho de Loló). 

Política

Na política, Jailson tinha uma visão universal sobre o papel do administrador (o prefeito) e do legislador (o vereador) e por isso sabia que o cargo não seria seu e sim do povo. Na primeira eleição (2004) foi o único a se apresentar formalmente de "paletó e gravata", fato que deu um tom formal a sua candidatura, fazendo com que no pleito seguinte abandonasse o formalismo aparecendo de "manga de camisa"  na foto, como costumava dizer.


Resumo da proposta: 

"Seus Objetivos...

Em primeiro lugar, não vou prometer nada e sim fazer o que, em minha opinião, é obrigação de um vereador. Se eleito, quero estar junto com o povo, conversando, fazendo reuniões em busca de soluções e melhorias para o povo que me elegeu.
Há mais de 30 anos que voto e não quero ser aquele vereador ou candidato que só aparece em sua casa de quatro em quatro anos.
Por fim, para concretizar a minha aliança, quero construir um espaço ou sede onde o povo possa me encontrar ou falar diretamente comigo pelo menos uma vez na semana, pois, se eleito, serei vereador de todo o município e por ele precisarei trabalhar.
Os primeiros locais serão no bairro Rodagem em Japaratuba e nos povoados Várzea-Verde e Sibalde. Com o tempo pretendo estender a todos os povoados para que o povo com orgulho possa dizer: minha cidade ou meu povoado tem um vereador."


Cultura

Amante da cultura e da identidade do seu povo, Jailson deu continuidade às festividades tradicionais da família e da sua comunidade, atavés da Banda de Pífanos de Geração em Geração.

Morte

Jailson era diabético, mas trabalhava e participava ativamente das festividades comerciais, agrícolas e religiosas como de costume. Na noite de 12 de Setembro de 2023 por voltas das 21 horas, passou mal em sua residência já chegando sem vida ao atendimento médico. Deixou esposa, quatro filhos e muita saudade. Seu corpo foi velado em sua residência, sendo sepultado no Cemitério Municipal.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

VÁRZEA-VERDE: Povoado de Japaratuba sofre com a falta de água

Mais uma vez volto a bater nessa tecla medinate as reclamações dos moradores. As administrações sobem no palanque e dizem que o povoado Várzea-Verde tem água encanada. É fato que há um sistema de encanação, mas  não há água, somente em horários racionados e mal dá para abastecer a comunidade. Existem casas onde a água não sobe para o reservatório devido á força ser insuficiente e em outras chega, mas passa dias sem o líquido precioso.
Aqui, a despeito de muitos, não se trata de questão política para beneficiar A ou B, pois é um problema antigo e é conivente com os moradores que ficam à mercê da família proprietária do terreno onde a prefeitura cavou e construiu o sistema de abastecimento, sob hipótese de insuficiência do poço. Na época da construção,  a análise feita, segundo contam os mais velhos, o sistema de água  é suficiente para abastecer todo o município.
Entre si, esperam uma solução, mas tem medo que a DESO tome conta do abastecimento e com isso sofrem calados. A falta de água tem sido um fator de êxodo dos seus nativos e um dificultador de desenvolvimento para o povoado, já que a escassez de água impede ações que gerem renda.

Solução apontada

Não se trata de não querer ter "água de graça", por que não há água no sistema de "agua encanada" do povoado. A DESO é a saída para que se tenha água 24 horas nas torneiras, a não ser que a Prefeitura garanta água 24 horas, situação essa que entra em jogo questões políticas e familiares com o dono das terras de onde as águas provém. Porém, a resistência do povo é que impede uma ação concreta, inclusive perante o poder público municipal, pois passam a impressão de estar tudo bem.


quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

JAPARATUBA: Após as eleições de 2012, em Várzea-Verde, lixo deixou de ser coletado



O acúmulo de lixo é visível no Povoado Várzea-Verde

Após feita a vontade popular, onde o agrupamento político da ex-prefeita Lara  Moura foi reprovado nas urnas, a coleta de lixo no povoado Várzea-Verde e, consequentemente nos demais povoados, deixou de ser feita. Segundo moradores o "carro do lixo" não passou mais depois das eleições de 07 de Outubro.
O mal das administrações é pensar que o mandato acaba no dia da eleição. Infelizmente, a gestão anterior deixa esse legado de "sujeira" para a nova gestão e, além do ambiente que tivemos que compartilhar para que se comemorasse o Natal e o reveillon.

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

2013: TSE CONFIRMA PADRE GERALDO PREFEITO DE JAPARATUBA


Sessão do TSE em 29.11.2012





Mais votado em Japaratuba-SE tem o registro concedido



Padre Geraldo, candidato mais votado a prefeito de Japaratuba-SE, poderá ser diplomado e tomar posse no cargo em janeiro de 2013. Por maioria de votos, o Plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deferiu, na sessão desta quinta-feira (29), o registro de candidatura de Gerard Lothaire Jules Olivier, o Padre Geraldo, que havia sido rejeitado pelo Tribunal Regional Eleitoral de Sergipe (TRE-SE) por suposta inelegibilidade prevista na alínea “g” da Lei da Ficha Limpa (Lei Complementar 135/2010) em razão de rejeição de contas por prática de improbidade administrativa. Padre Geraldo concorreu nas eleições de outubro com o registro sub judice (sob exame) no TSE e recebeu 5.185 votos.
A alínea “g” do inciso I do artigo 1º da lei de Inelegibilidades (LC 64/90), introduzida pela Lei da Ficha Limpa, estabelece que são inelegíveis, para as eleições que se realizarem nos oito anos seguintes, contados a partir da data da decisão, aqueles que tiverem suas contas relativas ao exercício de cargos ou funções públicas rejeitadas por irregularidade insanável que configure ato doloso de improbidade administrativa, e por decisão irrecorrível do órgão competente, salvo se esta houver sido suspensa ou anulada pelo Poder Judiciário.
Em sua defesa, Padre Geraldo destacou que a Câmara de Vereadores não reprovou suas contas de 2003 como prefeito. O tribunal de contas emitiu parecer pela rejeição das contas. Já a coligação Japaratuba Avança no Caminho Certo, que pediu o indeferimento da candidatura, afirmou que a Câmara de Vereadores acolheu tacitamente o parecer sobre as contas, já que não as julgou no prazo de 180 dias fixado pelo artigo 27 da Lei Orgânica do Município (LOM). Informou a coligação que o artigo da lei orgânica determina que deve ser mantido o que diz o parecer do tribunal de contas quando a Câmara de Vereadores não examina as contas no prazo de 180 dias.

Ao aceitar o recurso para conceder o registro de candidatura de Padre Geraldo, a relatora, ministra Luciana Lóssio, assinalou que a jurisprudência do TSE afirma que a Câmara de Vereadores é o órgão competente para julgar as contas de prefeito de acordo com a Constituição Federal, devendo haver expressa manifestação da Casa Legislativa no julgamento das contas do prefeito. A ministra lembrou inclusive que a Constituição exige o quórum qualificado de dois terços para que a Câmara Municipal possa rejeitar o parecer do tribunal de contas sobre tais assuntos.

“A mera ausência de manifestação da Câmara Legislativa sobre as contas de prefeito, no curso de prazo estabelecido pela lei orgânica municipal, não tem o condão de fazer prevalecer o parecer técnico emitido pela corte de contas, exigindo-se para a incidência da inelegibilidade prevista na alínea “g” [do inciso I do artigo 1 da Lei 64/90] o pronunciamento expresso do órgão competente, nos termos do artigo 31, parágrafo 2º da Constituição Federal”, disse a relatora.

Acompanharam o voto da ministra Luciana Lóssio a presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia Antunes Rocha, os ministros Marco Aurélio, Nancy Andrighi e Castro Meira, um dos representantes do Superior Tribunal de Justiça (STJ) na Corte, que substituiu na sessão desta quinta-feira a ministra titular Laurita Vaz.
Em seu primeiro voto no TSE, o ministro Castro Meira citou julgados do TSE e afirmou que a rejeição das contas de prefeito por Corte de contas não é suficiente por si para causar a inelegibilidade prevista na alínea “g”, sendo necessária a manifestação da Câmara de Vereadores sobre a questão. “Além disso, é preciso prestigiar a manifestação popular ocorrida nas urnas”, destacou o ministro.

Divergiram do voto da relatora os ministros Dias Toffoli e Henrique Neves. O ministro Dias Toffoli ressaltou que, no caso, deve vigorar o parecer do tribunal de contas enquanto a Câmara de Vereadores não julgar as contas do prefeito. O ministro afirmou também que não considera inconstitucional o artigo da Lei Orgânica Municipal, que estabeleceu o prazo de 180 para a Casa Legislativa julgar as contas, dizendo que a lei orgânica do município pode fixar esse tipo de prazo.

EM/LF
Processo relacionado: Respe 19967
Fonte: TSE

terça-feira, 18 de setembro de 2012

NOSTALGIA DE CAMPANHAS POLÍTICAS: Oportunidades X falta de reconhcimento

Há quem diga que eleição só se ganha com dinheiro. Raras excessões provam o contrário e, essa é a "mão na roda" dos que não têm compromisso nem boa vontade para desenvolver trabalhos voltados para a Cidadania e a Transpareência da gestão pública!

Nunca se viu na história um ideial de luta que fosse tão fiel em seu modus operandi nativo. É o caso do Sr. Jailson que doou sua imagem de homem íntegro a um papel de mudança. Feita a mudança, o povo é quem, aptos ou não, devem fazer sua avaliação. Cabe a nós, pensadores envolvidos no meio político e procurado pelo povo para ouvir nossas opiniões e discursos sobre a situação política e a forma de como agir um homem público, apesar de não terem registrado isso em suas decisões nas urnas nas duas últimas eleições, estar sempre alertando e clareando a memória do povo.

Parece mentira dizer isso, mas houve grandes ideias e ideiais sucumbidos pela falta de recursos e um medo popular de que a coisa dê certo e tudo melhore. Crer no incrível foi mais fácil do que crer em gestos de mudança de visão e de caminho, atitudes forjadas pelos que almejam o poder como forma de ascenção econômica e social.

O nome Jailson de Encruzilhadas não foi uma pretensão de se projetar como representante daquela localidade. Tal nome dá-se ao fato de ter nascido naquele povoado, apesar de ter história com aquela comunidade, mesmo morando desde 1993 na sede do município.

Em 2008, o cenário foi diferente. Jailson marcou presença nos três povoados através do seu ofício de comerciante nato, procurado pelo povo. Encruzilhadas, Sibalde e Várzea-Verde, além da sede foram alvo de inveja e ganância de políticos que se sentiram ameaçados a perderem terreno. Assim seria se a seriadade e a humildade valesse, mas o poder aquisitivo falou mais forte.

2004: Credibilidade e Competência (Apenas 19 curtiram isso)

Letra: Flávio Hora
Música: Ouro Negro

É, é Jailson,
É Jailson, é Jailson
O vereador da mudança, é Jailson.

Vote nele com certeza
Por favor não erre não
Se você quiser mudança
Jailson é a esperança
De nova administração
Esse homem vale ouro
Tudo com fé Deus ajuda
Pelo bem do nosso povo
Não medirá esforço
Pois ama Japaratuba

É, é Jailson,
É Jailson, é Jailson
O vereador da mudança, é Jailson.

Credibilidade e Competência
Com essa marca tudo muda
E Jailson de Encruzilhadas
Em sua caminhada
Nunca esqueceu Japaratuba
Lara, a nossa prefeita,
É a força da mulher
E quando a vitória acontecer
Com Jailson vai fazer
A mudança que o povo quer.

É, é Jailson,
É Jailson, é Jailson
O vereador da mudança, é Jailson.

2008: ESSA É A HORA! (Apenas 28 curtiram isso)

Letra: Flávio Hora
Música: Lembranças do Rei (Bartô Galeno)

HOMENAGEM DE FILHO PARA PAI
Jailson, meu voto é pra você
Sei que você lembra de mim
Para lhe eleger vereador
Nessa luta eu vou até o fim.

É papo firme, eu voto, eu voto, eu voto...
Eu estou certo de que vamos vencer
Vamos em frente, ESSA É A HORA
Meu voto é seu, é seu, é seu.

Tudo que sonhei
É ver Jailson vencer
E os amigos, amigos
Vão votar em você

Vereador como esse não existe
Jailson de Encruzilhadas
Não há dinheiro que pague
Gente honesta e amiga.

Hum, hum, hum, hum, hum, hum...!

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

FRENTE DE ESQUERDA: Política séria e sem demagogia...

Independente de bandeira política, diante dos acontecimentos das três últimas eleições, Japaratuba tem como fazer mudança (nada contra os gestores que passaram e/ou estão no poder). Assim como a 4 anos atrás, nosso município tirou de cena um grupo político que já não representava mais os anseios da população, esse ano não será diferente: apostar num terceiro candidato como forma de acabar com o revezamento de grupos políticos que se confundem quanto às políticas públicas.

Apesar do marketing político querer formar uma imagem de eleição bipolar, esse grupo vem mostrando que há uma saída para aqueles que não aprovaram a administração do "bom velho" e ao mesmo tempo, ao provar da mudança para a atual gestão, sentiram o gosto amargo dos erros repetidos, pois diante das expectativas geradas deixou muito a desejar.

Um trabalho de exposição de ideias e ideiais, de esclarecimentos sobre atuação das gestões, um histórico que remonta mais de uma década, onde são apontadas falhas repetidas pelas sucessivas administrações. São pessoas que estão preocupadas em usar corretamente o dinheiro público e não simplesmente acirrar rivalidades entre cores com perseguições e alianças políticas com propostas pecuniárias.

Se o eleitor fizer uma análise do cenário político esse ano, não há como se confundir quanto em quem votar. Isso, sem falar nos fanáticos e simpatizantes incontestáveis de bandeira A ou B. É preciso acabar com as ilusões de que só os  ricos é quem pode ser prefeito ou que deve-se haver muitas tentativas para se chegar ao poder como o famoso "Caso Lula", num período em que só restava ao povo uma solução: experimentar a forma Lula de governar.

Hoje, Japaratuba já conhece as gestões que querem se manter no poder, num entra e sai entre ruins e piores. A exemplo da casa onde o mordomo não atende às necessidades dos patrões e é demitido, ao se contratar um novo e verificar-se que também não cumpre o esperado e é demitido, será que os donos da casa vão optar pela volta do anterior? É lógico que não, procura-se um novo e assim se sucede até que se chegue a uma gestão satisfatória. Assim, deve ser na vida pública. A Prefeitura é do povo e não do prefeito. É preciso que se o cidadão sinta-se à vontade.
 
 
Veja abaixo o terceiro candidato. Analise a história dos três. Dois você já sabe como é e, o outro, é a única esperança de mudança!
 

Prof. João

candidato a Prefeito de Japaratuba - SE

50 · PSOL e PCB

Frente de Esquerda 'Cidadania e Transparência'
  • 24 de Junho d 1971 (41 anos)
  • Grau de instrução: Superior completo
  • Nasceu em Japaratuba, SE
  • Ocupação: Professor de ensino médio
Vice: Gilberto da Saúde

 
 
REFLEXÃO

NEM CARA NEM COROA: Frente de Esquerda é uma alternativa as faces de uma mesma moeda

29-02-2012 07:45
 

... mas acumula um passivo salarial de 20 meses acumulados em 2010, 2011 e 2012

Se depender dos partidos verdadeiramente de esquerda e comprovadamente identificados com as lutas históricas dos trabalhadores e do povo em geral, as eleições de 07 de Outubro de 2012 em Japaratuba, distante 55 km da capital, Aracaju, as eleições naquele município não serão polarizadas entre o que comunistas e socialistas classificam como "cara ou coroa (nenhuma referência ao ansião Geraldo ou a jovem Lara) a “face de uma mesma moeda”, caracterizado pelos projetos dos grupos liderados pela prefeita Lara Moura (PR) e pelo ex-prefeito Padre Geraldo (PT).
Liderados pelo sanitarista Gilberto Santos e pelo professor João Batista Almeida, o Partido Comunista Brasileiro (PCB) e o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) estão construindo coletivamente a “Frente de Esquerda” que terá um deles disputando a prefeitura e o outro a vice-prefeitura, em processo amadurecido marcado pelo debate político. São dois lutadores do povo que terão o respaldo e legitimidade política necessária para apresentar-se a sociedade japaratubense nesta que será a primeira eleição da história daquela cidade com a participação de forças políticas de trajetória ilibada.

por Claudomir Tavares




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terça-feira, 24 de julho de 2012

Eleições 2012: ESSA É A HORA!

Por Flávio Hora

DO FUNDO DO BAÚ (Crônica de Costumes)

A cada 4 anos temos uma nova oportunidade. Não há tempestade que não passe, nem há mal que Deus não cure! Sempre ouvi esse ditado. E depois de mais de 25 anos de luta (votar), vejo uma realidade que não condiz com os verdadeiros ideais de uma sociedade livre e justa.  Mas, tudo tem sua hora!

O homem de caráter quando assume compromissos, dá fé e convence. Muitas vezes, por inveja ou até mesmo vaidade, o cidadão não reconhece nas urnas o valor de quem tem. Iludidos pelo ideal capitalista de que "quem não gasta em campnha, não merece ganhar".

Nos grandes aglomerados eleitorais como São Paulo, vemos uma uma corrida pelo desenvolvimento, pois lá o povo tem gana de crescer e não depender exclusivamente de favores políticos e do poder público!

O serviço público deve cumprir o seu papel, sobretudo nas cidades pequenas, onde a população é carente e tem o famoso "dever obrigação" por um ato muitas vezes ostensivo de populismo e oportunismo da grande maioria dos políticos e líderanças. Essa é a jogada de mestre dos que formam as opiniões políticas dos cidadãos.

Escolher é algo que está entre o perder e o ganhar dinheiro. Vantagens políticas muitas vezes retardam o desenvolvimento e acabam por deixar o eleitor polarizado na hora do voto. Uma eleição bipolar deixa muito a desejar na opção de escolha e nos faz questionar sobre a obrigatoriedade do voto. 

E mais, os nossos eleitores estão cada vez mais apegados à sua bandeira, manifestada de 4 em quatro anos. Votar é preciso? Sim. É através dele que consolidamos a nossa vontade.

Em 2008, foi disponibilizado aos cidadãos um pedido de voto como nunca se viu. É um discurso reflexivo, onde o eleitor se sente dono de si, com o poder de votar em quem ele quer, incentivado pelas palavras de um candidato. Um pedido de voto de confiança universal e sendo fiel ao candidato majoritário, na época, a prioridade.

E assim, passando despercebido, pois não tinha dinheiro para gastar, nem carro de som, tampouco uma propaganda eficaz, os eleitores descarregaram a sua "liberdade" (presos à ilusão do candidato que dá alguma coisa) em candidatos exposto à luz dos holofotes e status.

Esse ano, nos deparamos com situações inusitadas em uma eleição que oferece três caminhos, onde a maioria crer que só tem dois. E assim, tiro do "museu" (que vive do passado!) uma crônica de boas ideias, a utopia de quem queria ser homem público em Japaratuba!
Mensagem de Jailson na Eleição de 2008
Baú das eleições: fidelidade, liberdade e credibilidade e competência.


Seus Objetivos...
            Em primeiro lugar, não vou prometer nada e sim fazer o que, em minha opinião, é obrigação de um vereador. Se eleito, quero estar junto com o povo, conversando, fazendo reuniões em busca de soluções e melhorias para o povo que me elegeu.
            Há mais de 30 anos que voto e não quero ser aquele vereador ou candidato que só aparece em sua casa de quatro em quatro anos.
            Por fim, para concretizar a minha aliança, quero construir um espaço ou sede onde o povo possa me encontrar ou falar diretamente comigo pelo menos uma vez na semana, pois, se eleito, serei vereador de todo o município e por ele precisarei trabalhar.
            Os primeiros locais serão no bairro Rodagem em Japaratuba e nos povoados Várzea-Verde e Sibalde. Com o tempo pretendo estender a todos os povoados para que o povo com orgulho possa dizer: minha cidade ou meu povoado tem um vereador.

 

JAILSON DO PÍFANO: Sua história e seu legado

Jailson da Hora Santos (Japaratuba-SE, 21 de Outubro de 1956 - 12 de Setembro de 2023) foi um músico, compositor, comerciante, agricultor e...