DO FUNDO DO BAÚ (Crônica de Costumes)
A cada 4 anos temos uma nova oportunidade. Não há tempestade que não passe, nem há mal que Deus não cure! Sempre ouvi esse ditado. E depois de mais de 25 anos de luta (votar), vejo uma realidade que não condiz com os verdadeiros ideais de uma sociedade livre e justa. Mas, tudo tem sua hora!
O homem de caráter quando assume compromissos, dá fé e convence. Muitas vezes, por inveja ou até mesmo vaidade, o cidadão não reconhece nas urnas o valor de quem tem. Iludidos pelo ideal capitalista de que "quem não gasta em campnha, não merece ganhar".
Nos grandes aglomerados eleitorais como São Paulo, vemos uma uma corrida pelo desenvolvimento, pois lá o povo tem gana de crescer e não depender exclusivamente de favores políticos e do poder público!
O serviço público deve cumprir o seu papel, sobretudo nas cidades pequenas, onde a população é carente e tem o famoso "dever obrigação" por um ato muitas vezes ostensivo de populismo e oportunismo da grande maioria dos políticos e líderanças. Essa é a jogada de mestre dos que formam as opiniões políticas dos cidadãos.
Escolher é algo que está entre o perder e o ganhar dinheiro. Vantagens políticas muitas vezes retardam o desenvolvimento e acabam por deixar o eleitor polarizado na hora do voto. Uma eleição bipolar deixa muito a desejar na opção de escolha e nos faz questionar sobre a obrigatoriedade do voto.
E mais, os nossos eleitores estão cada vez mais apegados à sua bandeira, manifestada de 4 em quatro anos. Votar é preciso? Sim. É através dele que consolidamos a nossa vontade.
Em 2008, foi disponibilizado aos cidadãos um pedido de voto como nunca se viu. É um discurso reflexivo, onde o eleitor se sente dono de si, com o poder de votar em quem ele quer, incentivado pelas palavras de um candidato. Um pedido de voto de confiança universal e sendo fiel ao candidato majoritário, na época, a prioridade.
E assim, passando despercebido, pois não tinha dinheiro para gastar, nem carro de som, tampouco uma propaganda eficaz, os eleitores descarregaram a sua "liberdade" (presos à ilusão do candidato que dá alguma coisa) em candidatos exposto à luz dos holofotes e status.
Esse ano, nos deparamos com situações inusitadas em uma eleição que oferece três caminhos, onde a maioria crer que só tem dois. E assim, tiro do "museu" (que vive do passado!) uma crônica de boas ideias, a utopia de quem queria ser homem público em Japaratuba!
Baú das eleições: fidelidade, liberdade e credibilidade e competência.
Seus Objetivos...
Em primeiro lugar, não vou prometer
nada e sim fazer o que, em minha opinião, é obrigação de um vereador. Se eleito, quero estar junto com o povo, conversando, fazendo reuniões em
busca de soluções e melhorias para o povo que me elegeu.
Há mais de 30 anos que voto e não
quero ser aquele vereador ou candidato que só aparece em sua casa de quatro em
quatro anos.
Por fim, para concretizar a minha
aliança, quero construir um espaço ou sede onde o povo possa me encontrar ou
falar diretamente comigo pelo menos uma vez na semana, pois, se eleito, serei vereador de todo o
município e por ele precisarei trabalhar.
Os primeiros locais serão no bairro Rodagem em Japaratuba e nos povoados Várzea-Verde e Sibalde. Com o tempo
pretendo estender a todos os povoados para que o povo com orgulho possa dizer:
minha cidade ou meu povoado tem um vereador.
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